quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Relato de Viagem: Voando Avianca para Miami

Uma surpresa positiva da nossa viagem foi voar pela primeira vez pela Avianca.

Já tinha ouvido falar bem da companhia, nas minhas longas pesquisas, quando me deparei com uma promoção imperdível do Lifemiles, o programa de milhagem da Taca/Avianca. Aconteceu assim: havia me cadastrado no Lifemiles havia alguns meses, para receber promoções por e-mail e ficar por dentro do programa, e recebi um e-mail anunciando a promoção de compra de milhas a 2x1 para clientes cadastrados há mais de três meses. Eu não tinha nenhuma milha, mas resolvi checar o preço para ver se valia a pena comprar algumas... qual não foi a minha surpresa ao achar um voo de ida e volta para Miami por um número muito baixo de milhas! Inacreditáveis 26 mil milhas pela ida E volta! Chequei e vi que o número máximo de milhas permitido para a compra me permitiria resgatar, com folga, três passagens de ida e volta para Miami. Perfeito! Era o que eu precisava! Comprei a metade do número necessário de milhas, ganhei o dobro pela promoção e resgatei as três passagens pelo preço de uma! Sim, eu paguei o preço de UMA passagem de ida e volta para Miami por TRÊS passagens! Uma façanha que nunca mais consegui repetir, embora a Avianca ainda faça promoções de compra a 2x1 de vez em quando (mas nunca mais consegui encontrar passagens por uma baixa quantia de milhas).


Estava empolgada com a promessa de um bom serviço e aeronaves novas e foi o que encontrei.
Embarcamos no dia 5 de setembro, por volta de 8h45 da manhã, depois de uma longa fila para o check-in, pois não havia conseguido fazer check-in online.

Se não me engano, o avião era um Airbus A319, com três assentos de cada lado. Não senti muita diferença no espaço entre as poltronas, que alguns reviews na internet dizem ser um pouco maior. O serviço, no entanto, foi atencioso, a comida comível (padrão de comida de avião,  mas comida e não barrinha de cereais) e o entretenimento de bordo, uma delícia.

O avião tem telas individuais com filmes, séries, jogos, informações turísticas, músicas, clipes e shows. Havia vários filmes novos (Valente, O Ditador, MIB3, entre outros) e também filmes mais antigos e clássicos. Achei os shows e as séries interessantes também (shows do John Lennon, Duran Duran, séries Modern Family, Two Broke Girls, Simpsons, entre outras). A grande desvantagem é que não há opção de legendas em português, apenas dublagem.


A telinha inclui uma entrada USB, que lê somente fotos e arquivos de mp3, mas não lê vídeos. Há um controle remoto que serve também de console para jogos, muito interessante!
Travesseiro, manta e fones de ouvido estavam à disposição de todos sem custos, mas aconselho levar os próprios fones, pois a qualidade dos fornecidos pela companhia é bem ruim (quebra um galho para os esquecidos, de todo modo).
A comunicação com os passageiros era toda em espanhol bastante corrido ou um inglês pouco compreensível, mas nada que representasse um grande problema, já que os comissários eram atenciosos.

No primeiro trecho, foi servido um café da manhã à bordo. De acordo com as fotos que tirei (a minha parca memória talvez não me deixaria lembrar de tudo), uma das opções era omelete, com batatas, um pedacinho de linguiça, tomate, um copinho de frutas, pãozinho integral, manteiga e geleia. A outra era quiche de queijo, champignon, as mesmas batatinhas, frutinhas, o mesmo pãozinho, manteiga e geleia. O almoço foi um sanduíche de queijo, presunto e tomate. Para beber, muitas opções, de vinho branco a refrigerante colombiano Postobon. As bebidas alcoólicas estavam disponíveis somente no almoço e incluíam vodca Absolut e uísque Red Label.


Por volta das 13h chegamos ao aeroporto de El Dorado em Bogotá, Colômbia. Esta é a parte ruim da viagem, uma looonga parada de 5 horas. Mas pelo preço das passagens, eu não podia reclamar, né? Mais que justo!
O aeroporto de El Dorado é o hub da Avianca na América do Sul e tem infraestrutura semelhante à que temos no Galeão, aqui no Rio, ou seja, precária. Duty Free fraco, poucas opções de restaurantes e lanchonetes e um wi-fi imaginário que não funcionou para nós. Há quem saia do aeroporto para dar uma volta em Bogotá, visitar o Cerro Monserrate ou almoçar pelo centro, mas, apesar de ser tentador, o medo do engarrafamento em um dia comercial falou mais alto. Ficamos no aeroporto.

O procedimento de desembarque já tomou um certo tempo de nossa espera e depois fomos almoçar na praça de alimentação do aeroporto. Dica: ao sair do local de desembarque é melhor não entrar na fila de conexões, mas na fila de desembarque/imigração, como se fosse sair do aeroporto e ir para a praça de alimentação. A área de espera para conexões tem pouquíssimas opções! Nós entramos pelo lugar errado, para a área de conexões, onde há apenas o Duty Free, alguns cafés e duas lanchonetes, e tivemos que recorrer a um funcionário do aeroporto para sair dela (meio fugidos, por uma escada de funcionários!).
Na praça de alimentação, nada de comida gourmet, mas é possível provar pratos tradicionais colombianos, como a bandeja paisa. Com mais três horas e meia de viagem pela frente preferimos não arriscar uma dor de barriga, preferimos pedir massa em um restaurante chamado Piccolo. Lasanha, espaguete, nada muito elaborado, nada maravilhoso, nem ruim, apenas bom. Nos divertimos pagando a conta de  64.715... pesos uruguaios! Com cartão de crédito, é claro, não precisamos trocar pesos. Tentamos o pagamento com American Express, que não passou, mas conseguimos com o Mastercard.


Depois um café colombiano em uma das lanchonetes mais próximas à área de embarque. Café ruim e não conseguimos pagar com cartão, pois nossa conta não atingiu o mínimo necessário estipulado pela loja. Nossa sorte foi um venezuelano simpático na mesa ao lado, que morava no Brasil, viu nossa dificuldade e se dispôs a trocar algum dinheiro por reais.

Antes do embarque passamos por uma revista bem rigorosa! Tivemos que tirar sapatos, abrir malas, nécessaires, tudo! Minha mãe perdeu um isqueiro e um cortador de unha. Besteira, mas se não quiserem perder nada, é bom checar as regras e pensar bem no que levar!
Enfim, embarcamos em um avião equivalente ao do primeiro trecho, outro A319 ou um A320, talvez, não prestei atenção, sorry! Nesse voo foi servido jantar. Uma saladinha, frango com legumes e purê de batatas. Não me lembro qual era a segunda opção e, a contar pelas fotos, todos comemos a mesma coisa. De sobremesa um biscoitinho colombiano recheado de doce de leite que, se bem me lembro, era muito bom!


Algumas horas depois... welcome to MIA! Saímos de Bogotá pouco depois das 18h e chegamos em Miami por volta das 23h, sem atrasos.

Na volta não tivemos a mesma sorte, mas isso já é estória para outro post... por enquanto nossa viagem está apenas começando!

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